Neste relato, também autorreflexivo, eu quero salientar três aspectos que me parecem fundamentais no diálogo proposto por Raquel em O Espírito Comum, na forma
como o livro foi e continua fazendo sentido na minha jornada como comunicadora e pesquisadora. Primeiro, existe um metanível de análise, que se refere à disposição das pessoas que se interessam em pensar no conceito e na manifestação sociopolítica da comunidade. Segundo, está a relação com a prática, com o desafio que se apresenta a quem tem algum papel na organização e/ou na animação de uma comunidade.
Terceiro, está o trabalho de formular e reformular o conceito de comunidade e, mais precisamente na minha experiência, de comunicação comunitária. A seguir, eu vou desdobrar cada um desses aspectos, mas é importante dizer que, na prática, eles se interrelacionam e se influenciam mutuamente.